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Após uma semana em greve, bancários mantêm paralisações.

Sindicatos ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) decidiram, em assembleia, nesta quinta-feira, 26, manter por tempo indeterminado a greve iniciada há oito dias.
O presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, disse reafirmar a disposição da categoria para negociar com os patrões e reiterou que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não entrou em contato com as representações dos trabalhadores desde o início das paralisações. "Enquanto não houver contraproposta, vamos ampliar e fortalecer a greve", disse Cordeiro.
A Fenaban propôs, no último dia 5, reajuste salarial de 6,1%, percentual próximo à inflação projetada para setembro, data-base da categoria, 6,07%. Os bancários pedem 11,93% de aumento.
De acordo com balanço da Contraf, até ontem, 10.024 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, nos 26 estados brasileiros e mais no Distrito Federal, permaneciam fechados por conta da greve.
A Fenaban afirmou em nota que "continua aberta a negociações".